sábado, 12 de junho de 2010

O ÚLTIMO PANFLETO

O ÚLTIMO PANFLETO
Todos os domingos à tarde, um evangelista e seu filho de 11 anos saiam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora de saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio e chovia muito.
O menino se agasalhou e disse: Ok, papai, estou pronto, o pai lhe perguntou pronto para que? – Pai, está na hora de juntarmos os nossos panfletos e sairmos.
Seu pai respondeu: -Filho, está muito frio, e também chove muito. – O menino olhou para o pai, surpreso e perguntou: - Mas pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?
Seu pai respondeu: - Filho, eu não vou sair nesse frio. – Triste o menino perguntou. – Pai, eu posso ir, deixa, por favor, eu quero ir, por favor, pai, deixa.
Seu pai hesitou por um momento e depois disse: - Filho, você pode ir, aqui estão os panfletos. Tome cuidado filho. Feliz o filho respondeu: - Obrigado pai! Eu não demoro e vou tomar cuidado.
Então com a chuva fina e fria, saiu o menino pelas ruas do bairro entregando panfletos evangelisticos de porta em porta.
Depois de caminhar por duas horas, ele estava todo molhado, mas faltava o último panfleto. Ele parou na esquina e procurou alguém para entregar, mas as ruas estavam totalmente desertas. Ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminho pela calçada até a porta e resolveu tocar a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele insistentemente continuou a tocar, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Quando já desistindo, algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou: - O que posso fazer por você meu filho? Com os olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, o pequeno menino disse: -senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO, e eu vim aqui para lhe entregar o meu último panfleto que lhe dirá tudo sobre Jesus e seu grande AMOR.
Aquele menino entregou o último panfleto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:- Obrigada, meu filho! E que Deus te abençoe.
Na manhã do seguinte domingo na igreja, o Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou, ele perguntou: - Alguém tem algum testemunho? Na última fila de bancos da igreja, lentamente uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto. E assim a senhora continuou falando: -Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma velha corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei, vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater na porta. Eu pensei, quem neste mundo por ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah. Eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saiam de sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de QUERUBIM: Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e naquela chuva fina, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a corda e a cadeira, eu não precisava mais delas. Eu aceitei o AMOR DE JESUS por mim, e como vocês vêem estou aqui porque agora sou uma FELIZ FILHA DO REI JESUS.
E vim aqui porque o endereço da igreja estava no panfleto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por toda Igreja, o evangelista que a tudo assistia e naquele dia frio, não quis sair, olhou para o anjinho, o abraçou e chorou copiosamente. Provavelmente houve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra porá causa do seu filho.

“Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu único filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Deus permitiu que o Seu único Filho, JESUS CRISTO, viesse a um mundo frito e tenebroso, e depois recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome.
Esta mensagem nos leva a refletir, sobre o que estamos fazendo em prol dos perdidos; se o sofrimento dos perdidos nos incomoda. Ouvem-se o grito de dor das almas sofredoras? Quantos estão indo pro inferno agora?
Depois de ler esta mensagem, lembre-se do ‘IDE’ de JESUS, passe na sua igreja, pegue panfletos, jornais, ou qualquer outro material evangelístico e saia para as ruas, visite casas, entregue nas ruas, ainda que seja o último panfleto. É lá fora onde os pecadores estão.
Pr. Carlos de Brito.

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